Andando pela floresta
Sinto o suor das plantas me molhando
Elas transpiram sob meu corpo
Esfregam-se em meus braços nus
Que a cortam com muito cuidado
Não há trilha nesta mata
Árvores centenárias, gigantes
Procuro tocá-las o mínimo possível
Minha mais sublime interferência no meio natural,
Poderá ser, por aqui, mortal
Norte, Leste, sem direção
Meus sentidos não me guiam mais
Pelas menores fendas de arbustos
As belas flores deixam pequenas brechas
Tento encontrar o caminho de casa
Posso estar andando em círculos
Eternamente posso permanecer “perdido”
Mas não importa, aqui estou servido
Frutos e água terei pra jantar hoje
Circulando pra sempre em minha nova casa.
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