quarta-feira, 23 de junho de 2010

A dança do amor

A dança da vida encanta todos os seres

Há os que observam, os que julgam

E os dançarinos que se mostram com todo esplendor


Nas profundezas do mar

Os sexos opostos se reúnem

Em uma grande festa do amor

Não há chamadas, são os seus sentidos que os unem


Do fruto desse amor, a beleza da cópula emerge

À beira do mar, onde nasceram outrora

Após milhares de milhas percorridas

Guiadas pelos seus complexos sentidos perfeitos


Irracionais uns diriam, plenos de consciência natural, outros.


Mais de cem possíveis vidas brotam da areia cristalina

Sobem uns por cima dos outros, se ajudando, em uma noite fria

Sua única meta é chegar ao mar e relaxar em toda sua calmaria

Nadadeiras minúsculas esforçam-se pra carregar seus cascos vivos


Depois de toda a beleza do amor

De tantos frutos semeados

Apenas um poderá experimentá-la, o solitário

Sua função: Prorrogar o amor e a beleza por mais centenas de anos

Por longas gerações colossais

Tal como sua vida


(dedicado aos amigos, pais e mães que chegaram e que estão por vir)

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